Não há como não notar na Avenida Mendonça Furtado, em Santarém (PA), a Boto Sorveteria Artesanal. O lugar atrai clientes fiéis e novos, que descobrem a cada dia um novo sabor. São sorvetes elaboradas com dedicação e seguindo as receitas dos melhores produtores do mundo, como os italianos que são experts. Tudo natural, feito artesanalmente! (mais…)
O cristalino Igarapé de Jamaraquá
Vocês já conhecem Jamaraquá? O igarapé de água cristalina fica localizado na Floresta Nacional do Tapajós, em Belterra (PA). O lugar é um pequeno oásis no meio da densa Floresta Amazônica ainda preservada. Conhecido pelos moradores da região, ganhou fama através das redes sociais no final de 2015, quando turistas começaram a ser mais frequentes na área de conservação. E o motivo não preciso nem explicar, o cenário mostra!
De Santarém (PA) até a Comunidade de Jamaraquá são 70,9 km, seguindo pela BR-163 e virando à direita na Estrada Sete, em Belterra (PA). Este primeiro trecho é asfaltado e com sinalização. É preciso dobrar à esquerda no Ramal da Revolta (existe uma placa que identifica o destino) que a partir daí segue em estrada de chão. Ao chegar na comunidade homônima vá até o Centro de Visitantes e contrate um guia/condutor local. A trilha vale a pena, afinal o igarapé é uma excelente recompensa! São mais de 9 km floresta adentro, com direito a tradicional foto na imensa Samaúma, um dos pontos mais visitados da Flona Tapajós.
Dica do FB: O que saber antes de visitar a Floresta Nacional do Tapajós?
Para quem quer contato com a natureza o lugar é perfeito. Uma sintonia com direito a pequenos peixes nadando ao seu redor e uma beleza típica da paisagem da região. Leve frutas, como melancia, abacaxi, banana, laranja ou maçã e faça um piquenique nas margens do igarapé.
Dica do FB: Bateu fome? Experimente as iguarias preparadas pelos moradores, existem restaurantes nativos servindo aquela comida caseira com gosto da cozinha das nossas avós. E o artesanato tem ótimos preços, traga uma lembrancinha!
Existem empresas que fazem este mesmo passeio navegando pelo Rio Tapajós, de barco ou lancha. Consulte o Centro de Informações ao Turista, em Santarém (na orla)!
Como o lugar é uma área de preservação é preciso ficar atento às observações e regras. Separei algumas para facilitar a visita:
– Ao entrar na unidade dirija-se às bases e identifique-se, leia o Termo de Conhecimento de Risco e em seguida assine a folha de controle;
– Respeitar as regras e costumes das comunidades;
– É proibido captura, coleta, pesca e transporte de material biológico da unidade, exceto com prévia autorização do órgão gestor;
– Utilize apenas trilhas autorizadas com guias comunitários. Procure o responsável pela visita;
– A velocidade permitida para os veículos nas vias de acesso é de 40 Km/h;
– Não é permitida a circulação e estacionamento de veículos nas praias e próximo a igarapés;
– Não é permitido que sejam acesas fogueiras próximo aos igarapés e praias;
– Não é permitido a utilização de som em alto volume para evitar perturbação da fauna e dos moradores;
– Não deixe lixo nas praias e igarapés;
– Não é permitido a montagem de barracas próximas aos igarapés.
Informamos que será permitida a permanência de no máximo 30 pessoas por vez no igarapé, por fim, alertamos que o não cumprimento das recomendações acarretará as sanções legais cabíveis.
Pousada Familiar Casa Verde – Maguari
Hospedagem e almoço regional
Telefone: (93) 99146-1834/ 99150-7557/ 99179-5604
Nilda (Condutora trilha) – Jamaraquá
Telefone: (93) 99100-1171
Eco Alter Turismo (Vans)
Telefone: (93) 99154-3155/ 99164-4060
E-mail: sirotheaueventur@gmail.com
Gran Meliá Nacional Rio: o hotel que é uma obra de arte!
Morei cinco anos no Rio de Janeiro. Nesse tempo, entre idas e vindas da Barra da Tijuca foram inúmeras as vezes que observei o imponente Hotel Nacional, em São Conrado. O edifício de estrutura cilíndrica, inaugurado em 1972, estava abandonado na época, mas as linhas da arquitetura marcante de Oscar Niemeyer lembravam que mesmo naquele estado, continuava sendo uma verdadeira obra de arte.
Cinco lugares imperdíveis em Santarém
Pensando em viajar? Ou simplesmente passar um final de semana em algum lugar diferente? Preparei uma lista de lugares em Santarém (PA) onde podemos visitar e aproveitar a paisagem da Amazônia. As dicas são válidas também para quem mora na cidade, afinal estamos no paraíso e precisamos valorizar isto!
1 – Parque da Cidade
Toda cidade grande tem um recanto de árvores. É o verde que faz o desenvolvimento não transformar tudo em cinza. O Rio, tem o Jardim Botânico. São Paulo, o Parque do Ibirapuera. Nova York, o Central Park. E Santarém, o Parque da Cidade. Claro que a comparação é simbólica, mas não deixa de ser uma referência. O lugar é um ponto de encontro de esportistas e de quem procura um contato mais próximo com a natureza.
Por lá, a paisagem tipicamente regional pode render excelentes ensaios fotográficos. Prática inclusive bem comum, em especial no período em que como folhas caem ao chão, proporcionando um clima cenográfico de outono (apesar desta estação não existir na região). Não é muito raro ver grupos de amigos estendendo uma toalha quadriculada e fazendo piquenique. O melhor horário para esta atividade é pela manhã ou no finalzinho da tarde!
Para quem gosta de caminhar, correr e andar de skate, por dentro do parque foram criadas vias que proporcionam um ambiente propício para atividade física e esportiva. Vale a pena ainda fazer trilhas, são 5 km de puro contato com a natureza!
O Parque da Cidade ainda está em construção, as árvores ainda crescem e outras foram plantadas recentemente. Mas é uma refúgio e tanto para o santarenos e visitantes. Você pode simplesmente ficar deitado debaixo de uma mangueira, ler um livro ou ouvir uma música, tenho certeza que será uma boa experiência!
2 – Centro Cultural João Fona
Um dos prédios mais bonitos e imponentes da cidade. E sem dúvida, parada obrigatória para conhecer a história de Santarém. O lugar já foi sede da Intendência do Município, Prefeitura, Prisão e até Fórum de Justiça. Este último ainda está presente na Sala do Júri, que tem afrescos do icônico artista plástico João Fona, que empresta seu nome ao Centro Cultural.
No acervo encontramos peças raras da cerâmica dos Índios Tapajó, além da galeria de ex-Prefeitos no hall . Existe ainda uma sala dedicada a reprodução de como era o trabalho escravo na região, criada pelo artista Laurimar Leal.
O Centro Cultural João Fona tem exposições permanentes que encantam os visitantes. Além de uma pequena biblioteca. Vale a pena uma visita, em especial, quando atracam no porto os transatlânticos.
Para quem gosta de fotos, as paredes pintadas na cor amarelo ocre deixam as imagens ainda mais vivas e nítidas. A fachada com colunas romanas é contraste com a orla da cidade, que pouco manteve dos prédios históricos. Aproveite, o Centro Cultural João Fona é um lugar de conhecimento e cultura, vamos aproveitar e visitar mais!
3 – Bosque da Vera Paz
Um dos espaços públicos mais charmosos da cidade, sem dúvida, é o Bosque da Vera Paz. O passeio, construído em concreto, sobre uma antiga praia que ali existia, transformou o lugar. O pequeno píer de madeira que no inverno se estende para dentro do Rio Tapajós é um excelente espaço para os fins de tarde. O vento que vem do rio deixa o ambiente ainda mais agradável!
Os quiosques do bosque vedem comidas regionais, mas o que chama atenção por aqui, são as tapioquinhas. Depois de uma longa caminhada na orla, nada mais justo e fitness do que degustar uma. Para quem gosta de futsal, existe uma quadra. E ainda uma academia popular instalada pela Prefeitura de Santarém.
O espaço ainda tem um Centro de Informações Turísticas, onde param com frequência todos os visitantes que chegam de navio pelo Porto da CDP. Seja no inverno, quando como águas invadem o bosque, ou no verão, quando é possível andar por toda sua extensão, conseguimos observar uma Vera Paz saudosa, que ainda está viva e presente na vida dos santarenos!
4 – Praça Fortaleza do Tapajós
A Praça Fortaleza do Tapajós, onde fica o Mirante do Tapajós, guarda em suas origens a história que deu início à cidade de Santarém. Por estar localizada em um pequeno monte, à beira do rio, tem visão privilegiada do encontro das águas do Tapajós e Amazonas. Uma paisagem bonita de se contemplar e que os portugueses, séculos atrás, tomaram como estratégica para proteger as terras da colônia, construindo aqui uma fortificação.
Por lá às quintas-feiras tem programação cultural com cantores e bandas ao vivo. Além da boa música, vale a pena comer alguma iguaria regional em um dos quiosques. Maniçoba, Vatapá, Arroz Paraense, Tacacá e muitas outras comidas típicas fazem parte do cardápio.
E claro, existe o mirante propriamente dito. Lá de cima, a paisagem ganha contornos ainda mais bonitos. É um espaço bem especial para quem quer observar a cidade, tirar fotos e quem sabe, namorar.
5 – Pôr do Sol na Orla
E para finalizar o dia, nada melhor do que o pôr do sol. Em nossa região Deus foi de uma generosidade enorme e cada final de tarde é uma verdade pintura. Tirando as praias, o melhor lugar para apreciar esta dádiva da natureza é na balsa do Terminal Fluvial Turístico ou do próprio Trapiche. Vale registrador o entardecer com câmeras ou celulares, não importa o ângulo, será espetacular! E a foto, nem precisa de legenda. Precisa ?!
Texto publicado originalmente na Revista Vox S / A.
Peru: um país surpreendente
Resolvi compartilhar com vocês uma experiência incrível que vivi nas minhas férias em junho de 2016. Escrevo “incrível”, pois é um dos adjetivos que mais conseguem expressar os 10 dias que passei no Peru.
Foi também uma viagem surpreendente! A expectativa era grande, afinal tudo que encontramos na internet sobre o país é interessante. E a paisagem peruana é realmente muito peculiar. Saímos de São Paulo com destino à Lima no início de junho. Esta época do ano a temperatura já começa a ficar baixa e a máxima foi 10º na capital do Peru. Algo que é excelente para quem gosta de frio, para nós que vivemos no norte do Brasil então, uma oportunidade de usar casacos, luvas e comprar os tradicionais gorros peruanos. (mais…)
Alter do Chão: O paraíso amazônico que você precisa conhecer
Uma pequena vila em Santarém (PA) guarda uma riqueza cultural imensurável: o Çairé (com Ç ou S). A festa que mistura religião e cultura é realizada há mais de 300 anos em Alter do Chão. A manifestação é considerada a mais antiga que se tem registro na Amazônia e acontece todos os anos no mês de setembro.
Vale a pena conhecer os rituais religiosos que percorrem as ruas e o Festival dos Botos, que anima as noites, com a competição das agremiações culturais dos Botos Tucuxi e Cor de Rosa. A disputa é um espetáculo que apresenta a lenda do boto homem, que seduz a cabocla mais bonita da região.
Para quem ainda não conhece Alter do Chão a hora é essa! O verão amazônico revela na frente da vila balneária uma praia paradisíaca, conhecida como “Ilha do Amor”. E não há como não se apaixonar! A travessia para o outro lado feita em pequenas canoas, batizadas de “catraias”. Lembram as gôndolas venezianas, mas com o charme que só uma praia de rio pode oferecer.
Leia mais: Cinco Motivos para conhecer Alter do Chão
A água é morna e não existem ondas. Portanto, uma das pedidas é ficar de molho no Rio Tapajós, apreciando a paisagem ou o pôr do sol, que é impressionante. Para o almoço a dica é um peixe assado na brasa e temperado pelas mãos habilidosas das cozinheiras locais (uma delícia).
E já que a ideia é conhecer a Amazônia, durante o dia existem passeios fluviais que oferecem ao turista uma experiência única de conhecer de perto a Floresta Encantada ou outras praias, algumas praticamente desertas.
Alter do Chão é tão bonita que tem sido destacada em filmes, documentários e inúmeras reportagens, como da TV Brasil e da TV Globo, com um Globo Repórter inteiro mostrando as peculiaridades da vila. O diretor Cristiano Santa Cruz, um apaixonado por esse lugar, gravou imagens e depoimentos no “Alter do Chão, quem conhece jamais esquece“. Colaborei neste projeto com o texto. Assista abaixo!
O Brasil tem “um caribe” e só falta você vir conhecer! 😉