Todo projeto deve crescer e expandir os horizontes. E assim, eu e Reginaldo Balieiro encaramos o desafio de sair de Santarém (PA) e promover, pela primeira vez, uma trilha em outro município. Na hora da escolha do destino, não pensamos duas vezes e optamos por ser em nossa cidade natal, Oriximiná (PA). Além desta decisão, resolvemos também aproveitar o perfil do esporte que os moradores mais praticam por lá, o ciclismo. E realizamos o primeiro Caminhos da Floresta “fora de casa” e de bike!
No domingo (12/08) reunimos 65 ciclistas para pedalar 46 km (ida e volta) até um dos atrativos turísticos mais bonitos da cidade, a famosa Cachoeira do Jatuarana. Nosso ponto de encontro foi na PA-254, bem na frente da Universidade Federal do Oeste do Pará. Às 7h30 já estávamos todos lá, prontos para o desafio…
… Apresentamos o projeto e falamos da importância dessa ação turística, aliada com atividade física e conscientização ambiental. Partimos pelo trecho asfaltado da rodovia e paramos na rotatória que leva até o Aeroporto Municipal, onde o fotógrafo Vitor Bemerguy registrou a nossa tradicional foto com o grupo de trilheiros.
Entramos no trecho que eu já sabia que seria mais complicado, digamos assim. A entrada aqui é de terra, com muita areia e pequenas ondulações que fazem a bike trepidar. Pedalamos por quase 10 km até a entrada do Ramal do Jatuarana, onde nossos carros de apoio pararam para reabastecer os ciclistas com água. Algo muito importante para quem encara esse tipo de atividade!
Parecia tudo tranquilo até enfrentarmos um trecho com muito areião. Quase impossível passar por lá! Alguns tentaram, mas logo desequilibraram. Eu fui um deles e quando percebi que não conseguiria, desci e empurrei a Cersei (minha bike tem nome, conto outra hora essa história!).
Passamos por uma área com árvores mais robustas e com sombra, um alívio! Neste trecho inicia a área de reflorestamento da Fundação Ferreira de Almeida, um projeto com mais de 20 anos que plantou centenas de espécies em um lugar antes bastante explorado na atividade madeireira e agropecuária. E graças a esta iniciativa é que a cachoeira que leva o nome da localidade, ainda resiste e exibe toda sua exuberância.
E por falar em cachoeira, chegamos lá e a sensação era de vitória. Realmente muitos ali não conheciam o lugar ou realmente não tinham pensando em ir pedalando. Realizamos um momento de reflexão com os participantes, destacando a importância de conservar atrativos naturais como este e claro, que o uso seja sempre de maneira sustentável. Servimos um lanche para a galera recarregar a energia, cortesia da Fundação Ferreira de Almeida e realizamos o sorteio de camisas do projeto, além de brindes da Espia Presentes Criativos.
Agradeço o apoio do Corpo de Bombeiros Civil de Oriximiná, Associação de Ciclistas, Balieiros Hair, Espia Presentes Criativos, NTW Contabilidade, Vitor Fotografia, Sucesso FM, Atalaia TV, Sumuara Hotel e Restaurante e Secretaria Municipal de Turismo.
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Até a próxima!