Se tem uma experiência que todo mundo precisa viver pelo menos uma vez na vida é o Festival de Parintins. Realizado anualmente na ilha de Parintins (AM), esse evento vai muito além de um espetáculo cultural, é uma imersão na realidade de centenas de artistas que transformam tradição, história e criatividade em emoção pura. E se você ainda não se decidiu, aqui vão cinco motivos que vão te fazer querer arrumar as malas agora mesmo, partiu?!

1 – Cultura amazônica em cada detalhe

Boi Garantido durante a apresentação no Bumbódromo (Foto: Lucas Silva/Secom)

Parintins é o palco de uma das manifestações culturais mais autênticas do nosso Brasil. Durante três noites, o Bumbódromo se transforma em um universo encantado onde Caprichoso (o boi azul) e Garantido (o boi vermelho) disputam não apenas um título, mas o coração de cada pessoa do público. Cada apresentação é carregada de símbolos da cultura indígena, ribeirinha, cabocla e afro-amazônica. É um espetáculo que celebra a diversidade, a ancestralidade e a força da cultura popular amazônica com muito orgulho.

2 – Um espetáculo visual que parece sonho

O espetáculo das alegorias gigantes e impressionantes em detalhes e movimentos (ALex Pazuello/Secom)

Se você gosta de grandes produções, vai se encantar. As alegorias são gigantescas, cheias de movimento, cores e surpresas visuais (e quando falo surpresa é surpresa mesmo!). As fantasias são riquíssimas, com detalhes que impressionam de perto e de longe. As coreografias envolvem centenas de pessoas em sincronia perfeita, e a iluminação transforma tudo em magia. É como se você estivesse assistindo a um musical épico ao ar livre, com a floresta como pano de fundo.

3 – Música que contagia e fica na cabeça

Isso aqui é emoção pura… (Foto: Alex Pazuello/Secom)

O som do festival é algo que você leva com você. As toadas (músicas tradicionais dos bois) embalam a festa com letras que falam da Amazônia, da natureza, da luta e do amor. Os ritmos são envolventes, com influência indígena e regional, e nas arquibancadas todos cantam com tanta paixão que é impossível não se emocionar. A energia do público é uma parte essencial desse show. Você não apenas assiste, você participa, canta, vibra e vive Parintins!

4 – Rivalidade apaixonada, mas cheia de respeito

Os anfitriões da festa, Caprichoso e Garantido estão presentes em todos os lugares da ilha de Parintins (Foto: Lucas Silva/Secom)

A cidade se divide entre dois bois: o Caprichoso e o Garantido. Cada morador tem seu lado, sua torcida, sua história. Mas ao contrário de outras rivalidades, aqui o que prevalece é o respeito e a celebração harmônica da nossa cultura. É lindo ver como essa disputa saudável movimenta toda a cidade, que se prepara o ano inteiro para o festival. Escolher um boi para torcer faz parte da experiência e não se preocupe, seja qual for, você vai se apaixonar!

5 – Uma viagem inesquecível

Parintins é uma ilha banhada pelo rio Amazonas, acessível apenas por barco ou avião, o que já torna a jornada uma aventura por si só. Durante o festival, a cidade ganha vida, com ruas decoradas, festas, comidas típicas deliciosas e um clima acolhedor que conquista qualquer visitante. Além do Bumbódromo, você pode explorar paisagens naturais (tomar banho de igarapé, por exemplo!), conhecer a culinária amazonense e mergulhar no modo de vida amazônico com quem entende do assunto: o povo parintinense. E por ser uma ilha o transporte terrestre também pode ser limitado neste período, então, que tal uma voltinha de triciclo?

Os triciclos são os populares veículos que encantam os turistas durante o festival (Foto: Lucas Silva/Secom)

Dica do FB: O Festival de Parintins acontece sempre no último fim de semana de junho, então ainda dá tempo de se planejar. Só não demore muito (hospedagens e passagens costumam esgotar rápido)!

Viver Parintins é muito mais do que assistir a um festival. É sentir a Amazônia nos sentidos e na alma. Um espetáculo que você nunca vai esquecer e que, provavelmente, vai querer repetir 😉

 

Sobre o autor

Jornalista, formado pelo Centro Universitário da Cidade do Rio de Janeiro - RJ. Produtor Cultural e Produtor de Conteúdo Digital. Idealizador dos projetos Caminhos da Floresta, Amazônia Fashion Weekend e Piracaia Festival. Autor do blog de turismo e viagens www.diariodofb.com. Diretor dos documentários O que é Sairé? (2021) e Trap: O som da juventude (2021) - produzido, gravado e editado em um smartphone.

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