Produzidos com recursos da Lei Paulo Gustavo (Estado e Município), esses documentários são frutos do talento e da sensibilidade de produtores e produtoras audiovisuais deste território. Com roteiros originais e potentes, eles revelam histórias, personagens e paisagens que muitas vezes passam despercebidos no nosso dia a dia.
Cada obra carrega o olhar único de quem vive, sente e traduz a cidade em imagem e narrativa. Valorizar essas produções é também reconhecer o protagonismo desses profissionais e da força criativa que pulsa por aqui.
Assista, compartilhe e celebre o cinema santareno!
1 – “Os Famosos Monumentos Desconhecidos” (2025)
Com direção de Indira Amazonas, o documentário “Os Famosos Monumentos Desconhecidos” mostra que embora os símbolos que remetem a esse patrimônio arqueológico estejam presentes no cotidiano da cidade, eles são desconhecidos pelas pessoas. O curta-metragem de 17 minutos também apresenta a história dos monumentos da Praça Barão de Santarém contada por um de seus criadores.
2 – “Sons do Tempo” (2025)
O documentário “Sons do Tempo – 30 anos do Instituto Maestro Wilson Fonseca” é uma produção que resgata a trajetória do instituto, celebrando sua importância na formação musical e cultural de várias gerações da região Oeste do Pará. O curta-metragem tem direção de Jr. Aguiar.
3 – “À beira do Lago” (2024)
No documentário “À beira do Lago”, a diretora Marcelia Castro Cardoso, doutoranda em Ciências Ambientais pela UFOPA, traduz sua pesquisa acadêmica em uma obra cinematográfica que explora a ecologia e o valor dos lagos de Santarém. Por meio de belas imagens e relatos de moradores locais, o filme oferece uma visão dos desafios e oportunidades de conservação desses espaços, destacando a importância das ações comunitárias para sua conservação. Este projeto reflete o compromisso de Marcelia em tornar o conhecimento científico acessível ao público por meio da obra audiovisual, promovendo sensibilização ambiental e cultural.
4 – Identidade cultural, turística e ribeirinha de Atodi (2024)
O documentário “Identidade cultural, turística e ribeirinha de Atodi” apresenta a comunidade/aldeia localizada no Rio Arapiuns, os moradores e suas peculiaridades através de narrativas sensíveis e as memórias. A localidade possui cerca de 60 famílias, que no ano de 2021 passou pelo processo de autodeclaração como Aldeia Indígena, tendo o reconhecimento como território indígena pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).
5 – Ocara-Açu (2025)
O projeto, aprovado no Edital de Chamamento Público nº 003/2023 – SEMC – Audiovisual, da Lei Paulo Gustavo, tem como proposta inédita a preservação da rica história da Praça Rodrigues dos Santos. A iniciativa visa destacar as transformações dessa praça ao longo dos séculos, além de promover a conscientização sobre sua importância como patrimônio histórico e cultural. O produto audiovisual reúne um valioso acervo de imagens e depoimentos, com o intuito de registrar e enriquecer o conhecimento sobre esse espaço de memória ancestral que, ao longo do processo de urbanização, passou por diversas mudanças.